O início do ano de 2009 traz marcas evidentes de uma política consistente de investimentos no aperfeiçoamento do trabalho docente. A SEDUC realiza sistematicamente cursos que atendem a mais de 1000 professores da rede municipal de ensino, além dos demais profissionais da educação.
quinta-feira, 30 de abril de 2009
Pró-letramento realiza com sucesso mais uma etapa de formações
O início do ano de 2009 traz marcas evidentes de uma política consistente de investimentos no aperfeiçoamento do trabalho docente. A SEDUC realiza sistematicamente cursos que atendem a mais de 1000 professores da rede municipal de ensino, além dos demais profissionais da educação.
quarta-feira, 29 de abril de 2009
SEDUC realiza formações do Programa GESTAR II

O Programa Gestão da Aprendizagem Escolar oferece formação continuada em Língua Portuguesa e Matemática aos professores dos anos finais (do sexto ao nono ano) do ensino fundamental em exercício nas escolas públicas. A formação possui carga horária de 300 horas, sendo 120 horas presenciais e 180 horas a distância (estudos individuais) para cada área temática. O programa inclui discussões sobre questões prático-teóricas e busca contribuir para o aperfeiçoamento da autonomia do professor em sala de aula.
SEDUC promove segundo encontro do Pró-Letramento

O Pró-Letramento - Mobilização pela Qualidade da Educação - é um programa de formação continuada de professores, para melhoria da qualidade de aprendizagem da leitura/escrita e matemática. Em Juazeiro, dez reuniões presenciais serão realizadas durante o ano de 2009. Ao todo, o programa tem carga horária de 120 horas, sendo 80 nos encontros e 40 de atividades aplicadas nas unidades de ensino.
terça-feira, 28 de abril de 2009
Veja as imagens da I Formação de Merendeiras
Mas ainda é tempo de conferir as imagens deste encontro que contou, inclusive, com a presença do Prefeito Isaac Carvalho, da 1ª Dama, Ivana Carvalho. Clique aqui e veja.
segunda-feira, 27 de abril de 2009
SEDUC realiza mais uma etapa da formação em Educação Infantil
sexta-feira, 24 de abril de 2009
Baixe o material utilizado nas formações

1ª Formação: 1° e 2° anos e 2ª série
1ª Formação: 3ª e 4ª séries
1ª Formação de Educação Infantil
2ª Formação: 1° e 2°anos e 2ª série
Formações continuadas da SEDUC têm novas etapas
Na quinta-feira, dia 30/04, às 7h30min, também no DCH III da UNEB, será realizado o segundo encontro do Pró-Letramento, programa de formação continuada elaborado pelo MEC e executado pela Secretaria de Educação de Juazeiro.
O objetivo dos cursos de formação continuada é o de possibilitar mudanças na prática docente e viabilizar o enriquecimento do fazer pedagógico nas escolas municipais. Para tanto a SEDUC tem investido maciçamente na promoção de ações de formação, tendo constituído uma gerência que trata especificamente do assunto.
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Para que existe a escola?
A escola existe para que o aluno aprenda. Por mais simplista que seja essa afirmação, não podemos fugir das conseqüências e responsabilidades nela implícitas. Ou o aluno aprende ou a escola, enquanto instituição social, falha drasticamente na sua função.
Ainda que pareça reducionismo, os profissionais que trabalham com educação precisam ser lembrados do objetivo final do seu trabalho: o aluno deve aprender. Essa premissa necessita ser assumida por todos que compõem uma unidade de ensino. Caso contrário, a escola corre o sério risco de desenvolver outros objetivos que nada contribuem com o cumprimento da sua missão.
Quando é a aprendizagem que assume o protagonismo em todas as iniciativas, as decisões da gestão escolar são voltadas para o desenvolvimento do potencial do aluno, os funcionários trabalham para oferecer as condições que favoreçam o crescimento do educando, os professores planejam e avaliam no sentido de que o aluno construa conhecimentos, enfim, a escola caminha com objetivos condizentes com a razão primeira da sua existência. Tudo o mais será conseqüência dessa premissa.
Todavia, em meio a tantas atribuições que lhes foram impostas pela sociedade, a escola acabou perdendo o real foco do seu trabalho. É preciso reafirmar, entretanto, que não existe construção de consciência cidadã sem que o aluno aprenda, não se nutrem transformações sociais sem que os educandos saibam, não se forjam valores éticos sem que os estudantes conheçam. Todo discurso nestes sentidos será vago se não há aprendizagem.
E o que fazer quando o aluno não aprende? Ora, se a escola trabalha movida pelo desejo institucional de que o educando construa saberes, ela destinará esforços para identificar as causas do insucesso: envolverá a família, ouvirá o aluno, revisará seus planos iniciais, mas não transferirá responsabilidades ou culpará a outrem. Na instituição que se mobiliza para favorecer a aprendizagem, inclusive os recursos que nela chegam são aplicados para viabilizar instrumentos e ambientes que cooperem com o trabalho do professor. Não haverá outra prioridade que anteceda a essa.
Assumir politicamente que a escola existe para que o aluno aprenda desencadeia mudanças de paradigmas de gestão e atuação pedagógica. De tão simples, esse entendimento foi colocado de lado em muitas instituições e precisa ser retomado o quanto antes. Caso contrário, fomentaremos uma educação excludente e alienante apesar do nosso discurso crítico e politicamente correto.
quarta-feira, 22 de abril de 2009
COMUNICADO
A SEDUC – Secretaria de Educação de Juazeiro comunica que os seguintes encontros de Formação Continuada tiveram suas datas modificadas:
Pró-letramento – Anteriormente programado para 24/04, o Pró-letramento realizará a sua segunda etapa na quinta-feira, dia 30/04, às 7h: 30min, no DCH III da UNEB.
Formações de 3ª e 4ª séries, Escola Ativa, Ciências, História, Geografia, Português e Matemática (5ª a 8ª séries) – Antes marcadas para sábado, 25/04, essas formações serão realizadas no dia 16/05, às 08 horas, no Colégio Municipal Paulo VI.
Informamos ainda que o encontro de Educação Infantil está confirmado para a próxima segunda-feira, dia 27/04, às 08 horas, no DCH III da UNEB.
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Ainda em tempo: nossa homenagem ao CSU

A iniciativa é um grande exemplo de como atrair a comunidade para participar da vida da escola e de como uma instituição de ensino pode cumprir sua função social, indo além do mero papel educativo formal.
Abaixo, confira algumas imagens deste grande dia festivo:
domingo, 12 de abril de 2009
Reportagem da Nova Escola: como atrair a família para a escola

terça-feira, 7 de abril de 2009
Semana de formações começa com GESTAR II e AEE
Enquanto isso, o auditório da Secretaria de Educação sediava mais uma Oficina de Atendimento Escolar Especializado – AEE, voltado para professores que trabalham com alunos com deficiência. As fotos das formações você vê, clicando abaixo:
Gestar II
AEE
Nesta quarta-feira, dia 08/04, é a vez dos professores responsáveis pelos laboratórios de informática receberem a I Etapa das suas formações. O encontro será ministrado pelas profissionais do NTE de Juazeiro.
sábado, 4 de abril de 2009
II Etapa de Formação Continuada teve início neste sábado
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Por que pensar?

Recentemente, os cientistas sociais do CEDEC, um prestigiado centro de investigação sociológica do Brasil, propuseram-me que, juntamente com eles, tentasse responder à pergunta: por que pensar? O interesse específico deles era encontrar razões e caminhos para pensar o Brasil, mas queriam encontrá-los a partir de uma reflexão mais geral sobre porquê e como pensar as sociedades dos nossos dias e a nossa existência pessoal nelas. A pergunta soa necessariamente estranha num tempo em que tanto se fala da sociedade de informação e do conhecimento, a qual conota o triunfo do esforço mental sobre o esforço físico, num tempo que se diz auto-reflexivo, em que os indivíduos se assumem cada vez mais como sujeitos autônomos, senhores das suas escolhas, capazes de usar a reflexão para alterarem, tanto os processos de trabalho, como as trajetórias de vida. A verdade é que, num tempo que parece exigir o pensamento ativo de todos nós, são muitos, talvez a grande maioria da população mundial, que não têm condições para pensar pelas mais variadas razões: porque estão demasiado subnutridos para terem sequer energia para pensar; porque vivem um cotidiano tão cansativo e absorvente que não lhes deixa tempo para pensar; porque na ânsia de fruir a sociedade de consumo, pensam que parar para pensar seria um desperdício; porque acreditam que os meios de comunicação social e as elites políticas e culturais pensam por eles tudo o que há a pensar. Por isso, aceitei o repto e eis algumas das respostas que propus para a pergunta: por que pensar?
Primeira resposta: porque as condições que destroem a capacidade ou a disponibilidade de pensar destroem também a vida, a qualidade de vida e sobretudo a felicidade. Vivemos num mundo que tanto esgota as pessoas pelo trabalho como pela falta dele. Crescentemente, o bem estar mínimo é obtido à custa de fortes doses de medicação.
Segunda resposta: porque não podemos confiar em quem pensa por nós. Nunca como nos nossos dias o pensamento oficial esteve tão ligado a interesses minoritários, mas são poderosos que avaliam a sociedade — quer pelo que mostram dela, quer pelo que ocultam — em função dos benefícios que podem colher dela. Promovem o conformismo (a aceitação do que existe), o situacionismo (a celebração do que existe) e o cinismo (o conformismo com má consciência).
Terceira resposta: porque nem tudo está pensado. O possível, por ter mais energia, é mais rico que o real. Por isso, não é legítimo reduzir o real ao que existe. Há alternativas e o importante é que o pensar que os permite ver seja o mesmo que os permite avaliar. Só assim poderemos distinguir as boas das más alternativas.
Quarta resposta: porque pensar não é tudo. A lucidez das nossas ações pressupõe que elas sejam pensadas, mas se forem só pensadas nunca serão ações. É preciso agir e sentir porque o pensamento só é útil a quem não se detém somente pelo pensar. Aqueles que se arrogam a só pensar, passam a vida a espalhar a morte no que escrevem, a mesma morte que está dentro deles.
Quinta resposta: porque as ações lúcidas não conduzem sempre a resultados lúcidos. Quantas causas nobres terminaram em crimes hediondos? De quantas boas ações o inferno está cheio? O lado mais positivo do mundo em que vivemos reside em que aqueles que o querem mudar para melhor não dispensam ter razões para o que fazem e para o que é feito em nome deles.
Boaventura Souza Santos
Centro de Estudos Sociais
URL: http://www.ces.fe.uc.pt
Email: ces@fe.uc.pt
Fonte: www.celsovasconcellos.com.br
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