quarta-feira, 13 de maio de 2009

V Seminário de Educação Inclusiva debate a Superdotação

Por Anna Monteiro/SEDUC

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O segundo dia (12) do V Seminário de Educação Inclusiva, que teve início nesta segunda-feira (11), com o tema Direito à Diversidade, trouxe para o centro dos debates os Transtornos Globais do Desenvolvimento de Altas Habilidades (superdotação) e até sexta-feira (15) ainda serão discutidos: O Atendimento Educacional Especializado no Contexto Escolar; Os Direitos da Pessoa com Deficiência; Tecnologia Assistiva; e as Imagens do outro sobre a Cultura Surda. Confirmadamente, dezoito municípios baianos estão participando do evento, que tem Juazeiro como pólo.
O encontro é voltado para profissionais que atuam na educação especial, como professores da sala de recurso multifuncional; de libras; português como segunda língua de alunos com surdez; especializado do Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento à Deficiência Visual (CAP); e revisor em Braille, e trabalha com a Política Nacional da Educação Especial, na perspectiva da Educação Inclusiva. O trabalho é feito para alunos que possuem deficiência física ou mental, como surdez, cegueira, baixa de visão, surdocegueira, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades.
O coordenador técnico da Secretaria de Educação do município de Bonito, Leandro Damasceno, está com uma equipe de três professores participando do Seminário e disse que o encontro foi um despertar. “Até o momento nós nunca trabalhamos com a educação inclusiva nessas perspectivas. Após esse encontro é que nós vamos dar os primeiros passos”, revelou. Damasceno também falou sobre a importância do tema. “Se você coloca um aluno especial, em uma sala especial, sem querer você o está excluindo. Quando o incluímos no ensino regular, junto com os demais alunos, estamos dando oportunidade a essa criança de ser um cidadão comum e às outras de respeitar a diversidade. E isso nós só percebemos de fato nesse momento de troca de experiências”.
Leandro ainda comentou sobre a importância das capacitações, como instrumento indispensável para o processo de inclusão. “Esse seminário, que também traz uma formação para o professor, para o gestor, tem uma relevância muito grande. A partir de agora vamos ser multiplicadores. Quando chegarmos ao nosso município com certeza implantaremos todas as práticas aqui aprendidas. A Secretaria de Educação de Juazeiro está de parabéns”.
Para a professora da Escola Municipal Santa Inês, Antonieta Duarte, o momento reflete a realidade das escolas. “Temos alunos especiais em nossas unidades e muitas vezes não temos o preparo para conduzi-los pela educação regular. Esse é um momento de formação, de profissionalização de nós educadores no tema. Às vezes o aluno especial é subestimado pelos próprios colegas e até pelo professores, e a verdade é que temos muito a aprender com eles, com a diversidade. Todos têm que ser tratados como cidadãos, isso é respeito, isso fortalece as relações sociais”, ponderou Antonieta.

Fonte: http://www.juazeiro.ba.gov.br

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