quarta-feira, 8 de julho de 2009

Sorriso que se faz luto

No mês de março passado, os aniversariantes da SEDUC do primeiro trimestre deste ano receberam um grande presente: Lolly, voluntariamente, trouxe alegria ainda maior ao ambiente festivo daquele encontro. Aliás, essa foi a essência da sua vida – fazer rir. O que era felicidade, entretanto, agora se fez luto.

Cláudio Damasceno, um colega querido na minha época de estudante do Ensino Médio, um humorista talentosíssimo, um ente extremamente amado por sua família, cumpriu um passo que todos nós, indistintamente, um dia daremos: ele faleceu na noite desta terça-feira (07).

Não há um tema mais difícil sobre o qual escrever. Aliás, não há assunto do qual fujamos mais. A morte é indesejável, intrusa, repulsiva. No entanto, ela é uma realidade inescapável.

Pena que ela não alcance somente os corruptos, os rancorosos, os violentos. Ela atinge também a quem faz nascer um sorriso num rosto sisudo, brotar alegria num ambiente de tristeza. A morte alcançou ao Cláudio e levou consigo um orgulho da terra, um filho amado, um irmão (conforme sempre testemunhou minha amiga Iêda, sua irmã) afetuoso.

A melhor maneira de honrar a sua memória? Sorrir. Não havia algo que movesse mais o seu coração do que o desejo de despertar alegria.

Caso pudesse, eu decretaria: cada sorriso de um juazeirense a partir de agora é um ato de homenagem in memorian à Lolly.

Descanse em paz, Cláudio Damasceno.

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